quinta-feira, 25 de setembro de 2014

"GRUPO GALPÃO FAZ ESPETÁCULO NA PRAÇA DO PIONEIRO"

Comentários do Ator Warley Clauhs sobre Apresentação do Grupo Galpão


            
                     A arte de representar já nasce na alma e fica adormecida até que a pessoa por si mesma ou por percepção de outrem consiga desperta-la não por emoção de assistir a uma encenação, nem força e menos ainda por distração. 

                     Afirmo que qualquer pessoa é um ator e atriz na vida cotidiana, porém o teatro (santuário do artista cênico e hospital das almas) e o palco ("altar sagrado consagrado a Deus e seus "Arlequins"") não está a disposição de qualquer um por modismo.  


Ator Warley Clauhs e Personagem do Grupo Galpão
            Como já supracitei acima, a arte cênica vem na alma e trata-se de um dom que dormita a espera de um príncipe encantando que venha dar um chupão de língua (cômico) e acorda-la.  

                  O grupo Galpão apadrinhado pela Petrobras faz Jus a este mundo onde cada artista em cena encarna e reencarna a cada espetáculo um substituto imaginário para sua alma nesse corpo físico que o sustenta no palco.  Os momentos de operetas, misturados com a arte do teatro de arena e ao mesmo tempo do santuário* não o classifica unicamente como Teatro de Rua, mas demonstra estar além do que apresenta. Envolve as crianças em sua mistura de script com linguagem hora adulta, hora infantil, hora exagerada, hora poética, momentos clássicos e de vanguarda, mistico e imaginário e uma serie de outras riquezas das artes cênicas perdidas em todos os detalhes.


Açailândia e o Teatro

                    Alguém que afirmar que na cidade de Açailândia não há artistas cênicos, grupos de teatros e um povo que não valoriza o teatro se precipita e se equivoca. Fui responsável por grandes atores do amadorismo para os palcos nessa cidade. Há sim uma paixão pela arte, mas também existe citado na obra aberta de Luigi Pirandello a falta de projetos, captação e mobilização social. Tudo que realmente falta nesse município por parte de quem faz arte.
           Os grupos estão por ai e em suas maiorias funcionam em parte como a Industrialização, ou seja, ensaiam peças voltadas apenas para interesses da entidade que promove. Os grupos religiosos se limitam a obras espirituais, os de entidades filantrópicas ensaiam peças direcionadas para escravidão, danças indígenas e afros, trabalhos escravos e outras particularidades. A questão técnica é pouco ou quase nada valorizada, o que é essencial para o palco, a rua, a arena, etc. Não há prática sem a teoria e nem teoria sem a pratica, e sendo assim, é correto afirmar que são almas gêmeas dependentes mas não obrigatórias se levarmos em consideração o amadorismo e o profissionalismo. 

                    A cidade de Açailândia brevemente terá um hospital para a alma ( Teatro) o qual tem minha luta e meu empenho. Por mais que adiante algum político do legislativo em palanque cite como uma obra conquistada por eles para o município, para mim não terá importância alguma que eu Warley Clauhs  seja lembrado, mas que a cidade venha a ter um lazer de entretenimento capaz de curar à alma e essa ao corpo. O gosto será contar com algo gostoso e sadio para ir com a família, sozinho ou com sua companhia preferida assistir a peças municipais, estaduais, federais e por que não afirmar, as companhias internacionais de artes cênicas?  A prefeita Gleide Santos é de acordo com a construção deste teatro e já está a caminho do processo de Licitação.

                  O povo não pode ser julgados por não ir ao teatro e não prestigiar a arte de encenar se não temos um teatro que recepcione os artistas de todas as partes do Brasil e do Mundo. A partir do momento que haver uma agenda cultural tenho a mais absoluta certeza que haverá um público especial e ansiosos pelos fins de semana, sejam eles infantis, adolescentes, jovens, adultos ou idosos.

 Abaixo fotos do evento Cultural apoiado pela Prefeita Gleide Santos na Praça do Pioneiro:




                  



"Açailândia tem arte e onde tem arte tem artistas  sonhando por outros palcos, outras ruas ou outras arenas."   Ator Warley Clauhs

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